quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Voltei enfim, bom, comecei meus acompanhamentos algum tempinho atrás, na verdade uns dois meses atrás em uma viagem que eu fiz a capital do país. Minha tia depois de conversar com a minha mãe a meu respeito quis saber se eu não gostaria de consultar algum médico lá, eu logo pensei que seria muito bom, e realmente foi, o único problema é que esse médico é membro da American Uruginecologic Society portanto ele faz muitas viagens aos Estados Unidos, sendo muito difícil falar com ele, mas ele me pediu os primeiros exames, taxas hormonais e coisas do tipo, só sei que foram uns quantos exames que me custaram quase dois mil reais, e tinha um exame que o resultado demorou mais de um mês pra sair porque a amostra tinha que sair do país e tal, mas bom, agora ele está com os exames em mãos, estou esperando algum e-mail ou ligação, a ansiedade de falar com ele e deixar alguma coisa mais decidida fala tão alto que quase me ensurdece, mas o negócio é esperar, portanto, esperarei!

segunda-feira, 12 de março de 2012

Bom gente minha, ficarei um tempo sem postar nada porque vou voltar a postar assim que começar todos os meus acompanhamentos... ME DESEJEM SORTE!

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Gente, aqui vai um curta que é muito fofo, o nome é: "Não quero voltar sozinho", vale a pena assistir...

Bom, depois de todo o episódio de chororô, amiguinhos e tal, começamos a conversar mais profundamente, sobre todos os aspectos preocupações, família em volta e todas essas "burocracias", foi quando (pra mim) eu liguei o foda-se e pensei: É a minha vida, e vou fazer dela o que eu bem entender e quiser... E assim está sendo. Um tempo depois acabei contando pra ela que quero fazer a mudança, ela encarou normalmente, disse que tudo bem, só que eu me cuidasse, mas ela estaria feliz comigo feliz, e agora estou começando a me preparar pra todos os tratamentos, acompanhamentos, cirurgias (que são várias) e é isso, sem inspiração hoje...

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Espero que estejam gostando da minha vidinha monótona, só peço desculpas pela pobreza de detalhes, é que na hora de escrever me vêm tantas coisas na cabeça, tantas lembranças que não consigo organizar elas pra colocar aqui, mas acho que vocês estão entendendo minhas passagens.
Algumas partes da história estão meio divididas, ou um pouco na frente uma da outra, mas o importante é que tá tudo explicado! Beijos!
Bom, vamos pular todo esse capítulo de adolescência porque o drama é repetitivo, vamos direto pra quando me assumi, foi assim:
Foi no ano da minha formatura do segundo grau, depois da formatura em fui de férias à Florianópolis, lá conversando com minha prima contei a ela, minha tia já deu a entender que sabia, e meu primo gay que mora na Austrália com o marido que é australiano também já sabia, pelo menos daquela parte da família já tinha me livrado, aproveitei muito por lá, "fervi" muito com essa minha prima "tricotamos na linha roxa" como ela dizia que na verdade era fofocar, quando voltei a pra minha cidade, na noite seguinte a minha chegada, estávamos eu, minha mãe e o marido dela na sala tomando umas bebidas e tal, e ela soltou do nada: "Eu quero saber o que tu é!". Na hora paralisei durante um quarto de segundo, sabe aquela sensação que dá e passa num piscar de olhos mas que parece uma eternidade? Que parece que o coração para e a respiração não existe mais? Pois então foi isso mesmo que eu senti. Mediante a exclamação dela eu não tive escolha a não ser dizer a verdade, nós nos abraçamos, choramos e ela disse: "Não importa o que venha acontecer, se tu estiver feliz eu vou estar em dobro, e não importa quem ou quando, se eu tiver que brigar por ti eu vou brigar, tu é meu filho, nasceu de dentro de mim, e isso nunca, nada nem ninguém vai poder mudar", nem preciso dizer que depois disso eu só queria abraçar aquela mulher maravilhosa que estava na minha frente, que mais parecia um anjo que tinha vindo tirar todo o sofrimento e o peso do meu corpo, tirar aquela angústia, aquele sentimento ruim de estar sempre escondendo algo, então depois no outro dia nós conversamos melhor mas nada mudou, continuamos os mesmos só que mais próximos ainda, porque nós sempre fomos muito próximos e agora estamos mais! Depois rola mais história queridos, agora tenho que ir trabalhar, beijos.
Bom, depois de todo esse período transitório e todo o "lado negro da força", continuando a frequentar a mesma balada aquela, fui me acostumando e ficando conhecido, aí veio a popularidade, todos me conheciam e eu conhecia todos, aquilo já estava ficando chato, mas mesmo assim pensava: "É isso, isso mesmo que eu quero pra minha vida, essa liberdade, esse gosto de noite, de festa, de bebida e alegria" então me sentia no meu lugar, onde tudo era perfeito e tudo funcionava, só que apenas por uma noite, quando voltava pra casa, quando entrava em casa, vinha aquela sensação de culpa, de receio, de ansiedade, de nervosismo, pensando "imagina se minha mãe descobre aonde eu estava, imagina se alguém me viu e disser pra ela?..." Meu Deus isso me preocupava um montão, na verdade corroía a minha alma, todo o meu ser, mas mesmo assim continuava fazendo, pensava "se ela descobrir pelo menos valeu a pena, eu tive meus minutos de liberdade e felicidade"...